quinta-feira, 18 de junho de 2015

Matiné #4

Olá maltinha! Espero que estejam bem. Hoje é o dia daquela entrevista de emprego, por isso desculpem se tiver estado e continuar ausente. Se tudo correr como planeado, amanhã conto-vos como correu =)

Por agora, deixamos os filmes da minha cabeça e falamos de cinema a sério. Estes são os últimos filmes que vi em casa, aí nos últimos 2 ou 3 meses.


Eu  não sei já vos disse, mas eu tenho uma tendência para ver todos os filmes em que o Josh Hutcherson entra que não sejam de séries de fantasia. Neste cativou-me o registo mais sério. Aliás, diria que este é o filme mais adulto em que o vi até hoje.
Paradise Lost passa-se entre os anos 80 e 90 na Colombia. Nick é um jovem surfista canadiano que conhece uma bela rapariga enquanto está no país temporariamente. O que ele não sabe é que ela é sobrinha do mais rico, e provavelmente um dos mais influentes crimosos de sempre, Pablo Escobar. Escobar é o tipico grande criminoso - muito amigo da família, super carismático...e sem verdadeiros escrupulos. E quando as coisas apertam,  Nick percebe que a fachada esconde algo bastante mais sombrio.
Eu talvez tenha uma biblioteca de filmes de ação ,miito pequena, mas este filme lembrou-me um pouco a trilogia Bourne, na medida em que o pobre rapaz passa metade do tempo a fugir, ou pelo menos é o que parece. Não posso dizer que seja um filme apaixonante, mas é certamente emocionante, e prendeu-me à cadeira durante duas horas... sentada mesmo na pontinha!


Lembram-se daquele post em que os filmes eram todos com o Miles Teller? Bem, desta vez parece que são todos com o Josh Hutcherson!
Quem me conhece sabe que não sou fã de The Hunger Games e ainda menos da Jennifer Lawrence, mas que mesmo assim insisto em ver os filmes. Assim sendo, para mim as espetativas são sempre um tanto baixas. Neste caso, em particular, eram mesmo baixas porque tinha ouvido dizer que o corte a meio tinha deixado esta parte 1 chata. E nisso discordo. Quero dizer, eu achei o filme um pouco chato, pelas mesmas razões de sempre - odeio passar horas a olhar para a representação mecânica da JLaw (até acho que ela canta melhor do que faz de Katniss, na verdade) - mas não por falta de ação propriamente dita. E nesse sentido surpreendeu-me.
De resto, confesso que não me prendeu por aí além ou me deixou por aí além impressionada, mas tirando Catching Fire, nenhum deles deixou.
Pro ano cá estaremos para a parte 2.




Se não me engano este filme foi feito para TV, por isso não é nem muito conhecido nem muito comprido. Conta com o Scott Eastwood, que se não estou em erro é filho do tio Clint e protagonista de Uma Vida a Teu Lado.
A história é veridica, e é sobre um jovem surfista que procura 'a onda perfeita', que é como quem diz o sentido da vida. Nesta demanda, ele embarca numa viagem pelo mundo de mochila às costas, durante a qual se apaixona pela primeira vez, entre outras coisas. Até que, como em todos os filmes sobre surfistas, tem  um acidente. (E sim, eu posso dizer isto porque se percebe logo no início).
Epah, o filme vê-se bem, mas não é o mais interessante que já vi, mesmo dentro do género, particularmente porque mexe imenso com religião, que não é bem a minha praia.
Salvam-no as lindissimas paisagens - das praias e do Scott hahahahahaha - e algum humor interessante.


Rosewater é um filme de Jon Stewart, adaptado de um livro sobre uma história verídica de um jornalista iraniano, correspondente da revista Newsweek, que é apanhado na tentativa de revolução depois das eleições no país em 2009. Acusadode ser um espião americano, Maziar Bahari é posto na solitária, interrogado e torturado durante dias sem fim, mas aprende a não quebrar e a resistir à tortura para manter a sua força e dignidade até ser libertado.
Eu gostei muito deste filme. As interpretações são fabulosas, a maneira como o filme foi  feito e montado para contar a história está excelente. Além disso, a história vai muito além de Bahari,  abrangendo todo o povo iraniano, e contando a história que o jornalista tencionava contar em primeiro lugar.
É um filme marcante, que vale a pena ver, e que na minha opinião deveria ter tido mais destaque a nivel internacional, merecendo eventualmente até o reconhecimento da Academia.



A Rapariga das Nove Perucas é um livro com que já me cruzei imensas vezes e que sempre quis ler. Quando soube que existia um filme, quis logo ver. Infelizmente, o original é alemão, e tanto quanto sei não existe versão portuguesa, apenas dobragens em brasileiro, que eu  - sem ofensa - odeio. Mas como queria muito ver o filme, lá me rendi.
A história segue Sophie, uma rapariga que é diagnosticada com cancro aos 21 anos. Durante a quimio, e confrontada com a queda de cabelo, ela rapa-o o todo, mas não aguenta o estigma que a sua careca carrega, então depois de uma primeira má experiência começa a usar perucas e descobre uma nova forma de viver a vida quando não tem de estar em tratamento, assumindo diferentes personagens.

Eu confesso que fiz um erro de cálculo com o filme. Eu sou muitissimo sensivel a questões ligadas a internamentos, e ela está internada grande parte do filme, o que o tornou dificl de ver para mim. Talvez por isso - e porque ela por vezes consegue parecer incrivelmente birrenta - não consegui ligar-me à história da Sophie como esperava.

No entanto, ainda gostava de ler o livro.

E pronto, foram esres os filmes de que vos queria falar. Deixem por favor opiniões se viram ou querem ver algum!

xoxo

10 comentários:

  1. Só vi o primeiro e gostei!
    beijinhos
    http://direitoporlinhastortas-id.blogspot.pt/

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  2. Espero que tenha corrido bem!
    Queria ver o último mas antes quero ler o livro...

    http://beautifullsecrets.blogspot.pt/

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  3. Eu não sabia que já tinham feito um filme relacionado com o Pablo Escobar! Tenho que o ver. Quanto ao Hunger Games, tu já sabes a minha opinião sobre ele. Espero que a entrevista tenha corrido bem e, sim, ultimamente, andas com uns outfits top! :P
    Beijinhos

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  4. Adoro o the hunder games, estou ansiosa que saia o próximo filme.
    beijinhos

    http://thegoldprint.blogspot.pt/

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  5. R:. A mais "masoquista" para mim é mesmo ir à casa de banho pelo caminho mais longo. Mas acredita que faz muito bem.
    Beijinho

    http://thegoldprint.blogspot.pt/

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  6. Nunca vi nenhum deles, mas só o último me deixou com vontade de ver.

    Beijinhos

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