EUROVISÃO | Fonix, ganhámos, gente!

Olá maltinha, espero que estejam felizes, por uma razão ou por outra. Eu já não me lembrava de postar a um fomingo, mas hoje não podia deixar de vir.

Ganhámos a Eurovisão. É uma ideia tão estranha que tive de confirmar hoje de manhã. Talvez também porque acabei por não ver a votação, e um pouco como o próprio Salvador Sobral, só soube no fim.

Eu sou apaixonada pela Eurovisão desde o ano em que Helena Paparizou incendiou a Europa com My Number One, e daí para a frente penso que não perdi um ano. Mais do que isso, consigo reconhecer quase todas as canções dos últimos 60 anos. pelo menos as portuguesas, e tenho muitos dos êxitos dos últimos 10 anos no meu telemóvel.

Mas confesso que era das que duvidava do Salvador e da Luísa Sobral, com as suas vozes e jeitos estranhos. Cheguei mesmo a dar a vitória do Eurovision Song Contest ao macaco italiano, que bem quis dar luta.

No entanto, a noite passada estava com o Salvador. Era daquelas noites em que se sente algo no ar. Para vos ser sincera, foram até as duas vezes em que mais gostei de o ouvir.

E não  há sensação como a de ver os outros cantores a chorar, ou o apresentador israelita a anunciar "doze pontos" em Português, ou mesmo de ouvir toda a arena de Kiev a gritar pelo nosso país e a aplaudir no meio do silêncio que é Amar Pelos Dois,  comparada com o  resto espetáculo.

Nunca fui à Eurovisão, mas se os astros se alinharem, de Lisboa 2018 não passa. E espero mesmo que não passe. Se mais alguém do Porto estiver com a mesma ideia começamos já a pensar nisso!

Depois de tudo isto resta-me agradecer ao Salvador Sobral e à Luísa Sobral por acordarem todo um povo com uma "canção  de embalar" como eu tanto lhe chamei e trazerem a Eurovisão pela primeira vez a Portugal.

E antes de me ir, peço à RTP que celebre quem ganhou  e quem ficou na memória, mas também quem nos trouxe maiores alegrias e tende a ser esquecido. Para o ano quero ver o Salvador, a D. Simone, o Malato, mas também a Lúcia Moniz e o sr. Iládio, que tanto me lembram a minha infância.

Vemo-nos em Lisboa 2018!

xoxo