Leituras: Dead Sexy Dragon & In His Command

Eu li imenso e relativamente depressa na semana antes de ir de férias. Porquê? Um dos livros porque era curtinho, lia-se bem e rápido, o outro porque fiz a idiotice de pedir um monte de galleys dias antes de saber que ia de férias, e queria deixar reviews de mais que um antes de ir, porque apesar de ter gostado dos dois, achei que o primeiro não precisava de um post só pra ele, e quanto mais lesse agora, menos tinha de ler a correr depois.

O problema é que andei em maratona na semana antes de ir, e ainda estou na altura em que estou a escrever isto, e ainda tenho a mala por acabar de fazer, por isso vamos a isto?

Eu tenho quase a certeza que o que me cativou neste livro foi a palavra 'dragão'e não o nome ou a capa foleiritos. Eu pensei que era boa ideia porque os dragões ainda não são muito conhecidos no mundo do romance, tanto quanto eu sei, por isso devia ser refrescante. E foi. Foi sexy, romântico e um tanto fofinho, e deixou-me a querer mais, porque este livro é curtinho e passou rápido. A série Dragon Heat é composta por histórias focadas em dragões que estão a passar a "fase do calor", ou seja a altura de procrear, com desejos sexuais elevados e os seus poderes à flor da pele.
Em "Dead Sexy Dragon", o pobre Stig Wyvern tem o azar de a irmã mais nova do seu melhor amigo, que morreu, por quem ele se sente atraído, lhe aparecer á porta justamente durante essa fase. Cora está numa situação tão má, que ele não a pode mandar embora, o que causa problemas. Para o dragão dentro de Stig, claro.
Como o livro é muito curto, a história tem um ritmo acelerado, sem grandes pormenores desnecessários ou tempos mortos. É bastante erótico também, mas numa maneira romântica e de bom gosto.
Na verdade, gostei bastante. A única queixa que tenho é ser tão curto, e descobrir que a sequela, "Red Hot Dragon", na verdade não é sobre Stig e Cora, porque gostei bastante deles, e estou curiosa sobre a primeira "fase de calor" deles juntos. Mas também gostei de Griffin e Avani, por isso também não me importava de ler.

Este é uma coisa nova e diferente. É futurista, erótico, e se não dá para perceber pela capa...gay. Tipo, um romance entre homens.
Como vos disse, esta história passa-se no futuro. Em 2070, a Terra passou por Purgas e uma Praga, dizimando parte da população. O Mundo está dividido em 16 Territórios, onde reina a tecnologia, mas também a intolerância.
O Comandante Caspar Cannon faz parte da elite que subjuga a diferença, mas na noite do seu 28º aniversário tem um encontro com um homem que o vai levar numa viagem e obrigar a admitir que faz parte da diferença. Isto enquanto uma Revolução rebenta. Durante a viagem a que essa noite leva, Caspar e o seu parceiro, de viagem e não só, são forçados a revelar os seus segredos e enfrentar os seus demónios, primeiro entre eles, depois com o mundo.
Eu devo dizer que gostei mais do que esperava. Tem muito sexo, como é suposto, afinal falamos de homens, mas também tem bastante emoção, e piada, e sarcasmo, que é totalmente a minha praia, e nem é porco nem feminino. Afinal isto são homens do exército.
A verdade é que fiquei surpreendentemente presa. E gostava de ler o próximo livro na coleção. "On Her Watch", não tanto porque me interesse romance entre mulheres (demasiadas hormonas) mas porque é capaz de me tirar umas dúvidas.

Resumindo, não me posso queixar desta semana de lelituras.

xoxo