segunda-feira, 15 de novembro de 2010

It's Out...What now?: McFly - Above the Noise

Hoje é um dia estranho. Achei que ia ficar triste por ser o lançamento do primeiro CD dos McFly que eu não tenciono comprar (ironicamente o primeiro à venda em Portugal), tinha um grande discurso preparado sobre o quanto me sinto traída por eles terem mudado de estilo, e por terem inventado a porcaria da Super City...mas a verdade é que não me apetece falar de nada disso.

O engraçado é que ao que parece o meu cérebro decidiu aceitar esta realidade de maneira racional: eles mudaram, eu preferia que isso não tivesse acontecido, mas apesar de tudo o CD não é tão mau como temi que fosse, só não é tão bom que me faça ignorar a mudança e comprar na mesma.

E bem, depois deste paágrafo já quase não precisava de fazer o resto da review. Mas eu tenho mais para dizer.

Eu já vi muitos artistas pop-rock ingressar por música mais dançável...especialmente no anos de 2006 e 2007, em que saíram Rudebox do Robbie Williams, Good Morning Revival dos Good Charlotte e The Best Damn Thing da Avril Lavigne. E enquanto o primeiro foi bastante desastroso, os outros 2 continuam a ser dos meus CDs preferidos. (Ah...2007 também foi o ano do mitico concerto em Milton Keynes...) O CD dos McFly fica no meio dos 2, mas a pender mais para Rudebox.

O CD só não é desastroso porque tem realmente bons momentos algures entre as faixas 4 e 9. O resto é puramente mediano.

Mas agora falando da música em  si: o album é pautado por um estilo europop, ou powerpop, escolham vocês, com uma forte nota que flutua entre futurista e retro. E eu prefiro honestamente o retro. Tenho verdadeiro pavor às 2 primeiras e às 2 últimas músicas do CD. E sobretudo àquelas introduções do ciber-espaço, que deve ser o mote do disco, que aliás está representado na capa.

E não me vou alongar com a capa. Simplesmente não gosto. Acho que a cena de super-heróis não tem muito a ver com os McFly, ou com à volta de 80% do disco. E a composição da dita não ajuda muito.

Mas avançando, basicamente, o disco não é torturante de ouvir, mas não é nada de extraordinário. E honestamente, no meu caso, comprando o single de "Shine A Light", já não precisaria dele, porque apenas 2 das músicas que eu gosto do disco não estão no single, e ainda tem a vantagem de as que estão nele serem na versão acústica, e de trazer o cover de "Dynamite" do Taio Cruz, que está fantástico.

Agora, eu vou, em vez de fazer a minha habitual lista de pontos altos, dividir as músicas em grupos, pois preciso honestamente de dar a minha opinião sobre todas.

Skip Material : "Party Girl", "This Song", "Foolish"

OK Material: "End Of The World", "If U C Kate", "Nowhere Left To Run", "Take Me There"

Highlights: "Shine A Light" , "I'll Be Your Man" (as minhas preferidas), "I Need A Woman", "That's The Truth"


Agora digam-me se esta capa não é bem melhor que a do CD? Pois, e diga-se que este pequeno CD de 4 músicas vale mais musicalmente que o CD inteiro também...especialmente a versão acústica de "I'll Be Your Man", que tantos arrepios me dá. E "Dynamite" vale bem a pena também.

Agora voltando ao CD, só para acabar...a nots final para o CD é 16 em 20 valores.

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