quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Leitura Obrigatória: Rain de Ananda Sun (Paper Gods #2)

Olá! Tudo bem? Como prometido, hoje trago-vos a minha opinião sobre um  dos livros de que vos falei a semana passada, Rain, de Amanda Sun. Tendo em conta que este livro é uma sequela, a review provavelmente vai ter spoilers, por isso se não conhecem o livro, aconselho-vos a ler a minha review do anterior, Ink.

Rain é a sequela de Ink, de Amanda Sun, e o  segundo livro na trilogia de fantasia Paper Gods, de que eu sou fã.
No fim de Ink, Katie era suposto ter deixado o Japão, para se proteger a ela e aos amigos da tinta que os persegue e lhes dificulta imenso as vidas, mas numa decisão de última hora, decidiu não o fazer.
Agora, ela tem de lidar com os poderes que ela, Tomohiro, o namorado e Jun, o seu rival, possuem, e que os ligam e afastam ao mesmo tempo. Além disso, Katie tem ainda de lidar com a pressão que a decisão de ter ficado no Japão traz para o seu futuro, tendo em conta que tem ainda muito que aprender se quer ir parauma universidade japonesa. Como se isso tudo não bastasse, ainda existem as intromissões dos amigos de ambos na sua relação, o que dá um toque bem juvenil  à coisa. xD

Eu confesso que esta é das melhores sequelas que tenho lido nos últimos tempos. Aliás, eu li o livro quase todo num fim de semana, e tive de me obrigar a parar, ou teria lido todo mesmo (fiquei bem perto, na verdade).
Tenho pena que este livro já não mostre tanto sobre a integração da Katie, ou por ela estar mais integrada, ou porque o resto da história não deixa margem para isso, não sei, mas continua a mostrar algo da cultura japonesa,  nomeadamente as festas, os templos e os deuses, o que acaba por compensar um pouco.
Mas o que eu gosto mesmo é daquilo que é mesmo  distinto nesta série em relação a outras do género. Se por um lado, tem imenso drama amoroso adolescente, como se quer, e bastante humor e picardia, que eu  adoro, a questão dos poderes é tratada com seriedade, com uma aura de responsabilidade, o que é bastante diferente diria eu. Outra coisa fabulosa são as várias reviravoltas que a história vai dando, fazendo com que odiemos um personagem num minuto e adoremos no outro, e vice-versa, e isso é excelente, até porque a história no seu centro mantem-se fiel a si mesma.

Recomendo, e mal posso esperar por 2015 para ler o final!

xoxo

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