Leitura Obrigatória: Red Rising de Pierce Brown

Olá. Espero que esteja tudo bem. Eu continuo um pouco cansada, acho que o dia cinzento hoje não ajudou a animar-me, mas estou melhor. E temos post de jeito hoje, e provavelmente amanhã. Bom, certo? xD

Hoje tenho novamente um livro fabuloso para falar, ou seja, uma "Leitura Obrigatória", neste caso "Red Rising", do americano (acho) Pierce Brown.

Então, esta é a minha segunda "leitura obrigatória" este mês, mas que posso eu dizer? Tenho lido bons livros.  nos últimos dias.  Não me parece que o assunto deste, "Red Rising", esteja a receber tanta publicidade, mas talvez seja porque apenas sai em Fevereiro do próximo ano, o que faz com que eu esteja super adiantada, mas não tem problema, porque acho que este livro também está à frente do seu tempo.

"Red Rising" é mais uma daquelas histórias distópicas futuristas como "The Hunger Games", "Divergent" e "The Testing", e tem algo em comum com cada um dos três, ao mesmo tempo que é muito diferente. Acho que o que o distingue é ser passado no espaço, em Marte, para ser específica, mas não tem nada daqueles aspetos foleiros que se podiam esperar.

Quanto à história em si, passa-se algures no futuro, quando a terra se tornou sobrepovoada, e a raça humana colonizou o Sistema Solar. A Sociedade também mudou, e é agora uma hierarquia estrita, onde Cores simbolizam ocupações, e logo posição social, e onde os Dourados reinam e os Vermelhos são tratados como escravos.

Darrow, o nosso heroi, é um talentoso e obediente mineiro Vermelho de 17 anos. Até que uma catapulta de eventos o leva a descobrir que a sua Cor, levada a acreditar que estava sozinha no Planeta Vermelho, está a ser escravizada debaixo da superfície para manter o estilo de vida das cores mais elevadas, que há muito chegaram e habitam o planeta, o que o lança para fora do curso natural da sua vida, em busca de Justiça para a sua Cor.

É difícil contar mais sem arruinar as muitas surpresas, contidas nas muitas mudanças  que correm no livro. O que vos posso dizer é que é um livro com um ritmo rápido, com muita ação, e sobretudo estratégia, como se ocorresse um jogo de Batalha Naval, por vezes.  Também é um pouco nojento por vezes, por isso as pessoas com muita imaginação e estomago fraco precisam de ter algum cuidado.

O que eu acho que faz dele interessante, no entanto, é não ser unidimensional. O Darrow nunca deixa de ser muito real e humano no seu conto, o que traz temas mais soft, como  amizade, amor, pertença a um grupo e insegurança. E bastante humor, enlaçado numa linguagem muito própria, e por vezes numa veia mitológica, que não deve ser uma grande parte da trilogia, mas me agradou.

Acho que o  que eu quero dizer é, é um livro fantástico que vos recomendo a ler quando sair em Fevereiro de 2014, e cuja sequela vou aguardar ansiosamente, espero que não por muito tempo.

E então, agucei a vossa curiosidade?

xoxo